12 de março de 2007

Resgatando velhas postagens (já que o blogger resolveu apagar o texto bonito de hoje). Eu sempre escrevi assim, ou é impressão minha? Lembranças de uma adolescencia feliz e perdida entre 2003 a 2005 no blog da avalyn.

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Um dia vou escrever um livro de proverbios.
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(...) estou tao absorta em meus próprios conceitos que escrever está se tornando a arte de falar bobagens.
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eu sou uma troglodita que come criancinhas no almoço e palita os dentes com lanças de ferro.
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Musica é a fluencia do corpo, do ser e da alma.
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se sinto falta: olho para minhas mãos.
se estou desconsolada: escrevo.
se não consigo ir adiante: escuto paul simon
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o sonhar é ultrajante.
nao gosto.
pra falar a verdade, tenho pavor.
meus sonhos estao, cada vez mais, confusos.
nao gosto.
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existe tanta coisa para se contar.
mas muitas que não sei como escrever.
tanto faz, o tempo acabou mesmo.
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sabe aquela angústia de não ter completado algo?
pode ser disso que meu figado sofre.
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a força se exauri, some, não volta. É como as estrelas que deixam de aparecer no céu. Elas morrem e ninguém fica sabendo quando.
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As vezes tombar sobre a grama depois de um longo dia de batalha não parece tão terrivel assim.
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Cheiro de químicos, estafa e roupa suja.
Ser ou nao ser alguém na vida, vai fazer diferença para alguém?
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As pessoas podem ser distantes, voluntariosas, chatas, mas no fundo todos somos um só. Mesmo sangue, mesmas angustias.
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sonetos de mulher

mulheres em pátrias distintas dialogam com seus conflitos.
uma igualdade conhecida apenas pela sofrida vida.
algo dedicado a cada uma.
e somente por elas.
vida e seu fim.
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desvirtue-se. Enquanto há tempo.
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Verdade seja dita, que a felicidade é [e somente é] uma singularidade dentro de uma existência. Como as plantas. Elas são felizes. Tem água, luz e as vezes admiradores. Não precisam de dicionários, faculdades e nem namorados. Ficam ali, esperando o tempo passar, com toda a paciência do mundo.
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engraçado como o mundo gira rápido. Um dia vc conhece. No outro não respeitam suas opiniões. Em um terceiro a paixão é arrebatadora. E no último nunca mais voltam a se encontrar.
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Factual [ponto] O ato em si de cada performance [vírgula] que tende sempre ao improviso o exuberante [ponto] Foi me dito uma vez que se o homem não descansa ele não poderá levar seu fardo para sempre [ponto] Tendo em vista este comentário [virgula] o que pode ser dito de uma situação constrangedora a uns [virgula] displicente para outras [virgula] ou simplismente inexistente é que [dois pontos] não pode ser dito nada [ponto]
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e por fim:

Mas não era sobre isso que falava. Era sobre outra coisa. Algo que vocês não compreenderiam. Algo que nem eu sei escrever o que é. Ou como chegou a mim. Algo assim... sabe?

4 comentários:

Unknown disse...

óh gósh, triste perceber o quanto escrevo mal. Pena. Uma pena mesmo.

=)

Anónimo disse...

Você gosta da palavra "angústia". Suas frases mais curtas parecem conclusões do próprio Calvin (Calvin & Hobbes) - isso foi um elogio. Por mais que seja terrível perder algo que se escreveu, você acabou compondo um ótimo post.Cancomitâncias, babe (outra palavra que você gosta). Do que mais a Yoko gosta? Esse mistério...

LR

B, b.

Anónimo disse...

Errata: Concomitâncias... =P

B, b.

Anónimo disse...

que senhor elogio, LR!
agora sim, posso dormir feliz. Não antes, é claro, de falar ao telefone.

=)

P.s: eu acho que gosto de... haha!

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