25 de dezembro de 2007

21 de dezembro de 2007

Fim de tarde

Não tem muito o que se dizer. Só cansei. Basta. Dedicação é para ser praticada todo dia. Cada vez um pouquinho mais. Sem alimento, a planta morre. Aqui dentro tá assim. Bagunçado.

Então, meu bem, decida-se. E descubra, talvez, que isso tudo não passou de brincadeira.

Sem gracinha, sem papinho.

17 de dezembro de 2007

Reforma íntima

Tá tudo virado.
Nem sei se é o final de ano.
Ou a viagem que se aproxima.

Sei não, se passo o natal com o pai ou com a mãe. Talvez sozinha. As crises passaram. O pânico ainda está aqui, mas... quer saber? Não ligo mais. Estou fechada para uma série de reformas. E a primeira delas é a consciência.

Juan viajou para a alemanha. Michelle sumiu. O eder ainda está no gtalk. A alegria comentou no outro blog. A dudu mia alto querendo atenção. A simoner vive reclamando que eu marco de ir na casa dela e não apareço. Não terminei as fotos que pretendo entregar sexta. Trabalharei no domingo. Quinta encontro muitos queridos e amigos no buteco. Sinto falta da kassi. Do cachorro quente com o chico. Das bobágens com o andrezinho. Das fofocas com a luíza. Li todos os livros que pretendi ler esse ano. Não comprei muitos como queria. Aumentei, exponencialmente, a minha lista de música (o que me deixa absurdamente feliz!). Escrevi muita coisa, muitos contos, anedotas e linhas. Me senti viva. Comprei um vestido novo, roubei uma mini-saia da kassi. Baixei música pra dedéu. Assisti a maioria dos lançamentos no cinema. Aluguei mais da metade dos lançamentos da locadora. Passeei com a laika um bucado de vezes. Tomei café da tarde com a família Fettermann. Fiz piada do rafa e da mel. O rafa me convenceu a ir num seminário de muay thai e eu achei divertido. Vou ter uma irmãzinha que se chamará Maria. Comecei uma coleção de sapatos. Estou morena da cabeça aos pés. Cortei o cabelo, virei menina. Trabalhei para a minha mãe. Conheci gente nova. Me apaixonei pela vida. Encontrei Luiz. Me aprofundei em mim...

Estou me dedicando a morte. Sim, como algo bom. Mato a velha yoko aos poucos, para enfim, renascer. Limpo a sujeira de uma vida inteira. Construo uma nova concepção de mim. E fico feliz. Por crescer, por me dedicar a um propósito que sei: dará certo.

Sei o que é necessário fazer. Estou me organizando aos poucos. Descobrindo o meu papel. Sendo uma boa anfitriã de mim mesma. Reconstruindo a casa interna e parando de sonhar com tijolos de má qualidade.

Enfim... mais feliz, mais eu.

Bom fim de ano pra você também!

12 de dezembro de 2007

Zeus, abre a porta do céu

A coisa que eu mais gosto nesse lance de gribar nem é toda a paparicagem romantiquê que os escudeiros nos trazem. É saber que depois de amanhã, provavelmente, não terei febre.

Um dia de cada vez faz parte de uma receita infalível. Pena que a Resistência esteja aí para atrapalhar.

=/

11 de dezembro de 2007

Lá dee dah ~

Dez meses passam tão rápidos. Uma vida inteira, intensa e organizada. Não consigo recordar qual foi a última vez que fui rispida com alguém. Ou ainda qual foi a briga que me fez arrepender-me de algo. Não existe diferença ou semelhança com qualquer romance. Sorrir é uma constatação fabulosa e totalmente convencional.

Se eu soubesse que era só praticar, já teria me tornado feliz há muito mais tempo.

Obrigada aos três escudeiros-mor e ao coração.