15 de julho de 2004

Primários,

Um dia de cada vez na interminável inexistencia me faz parecer uma sombra. Na rua, nos espaços fechados e nas repartições (in)públicas passo desarpercebida como um gato preto delicado.

Essa é a resposta para a pergunta: como vc vai yoko? Vou mais ou menos, por aqui e por ali. Da sala pro computer, da cama pro chuveiro, da varanda para o quarto e assim caminha a humanidade perversa. Os pontos ainda estão aqui e qndo passo o iodo doi um pouco, mas tudo suportável. Ontem fui fazer o exame de sangue, a médica do Sesi foi super fofa. No final teve lanchinho: café gostoso e pao de queijo quentinho ^..^ ! Gostei de lá.
Minha impaciencia está sendo com este pc horrorivel! Não consigo de jeito nenhum instalar o Diablo II e os outros jogos. A loucura é tanta que voltei a jogar TR 5. O que me fez recordar pq eu nao terminei o jogo... droga!

*Retratações*

Pela indignação momentanea de meu caro e querido namorado, e pelo mesmo nao ter suportado minhas brincadeiras acerca de seu mais novo encanto facial (lê-se piercing), eu venho em publico retratar-me de tamanha indelicadeza.

Desculpe-me querido. Deves ter ficado lindo! Te amo muito e gostaria de lhe ver com ele (se é q vc realmente tirou).
Agora (eu), posso dizer aos colegas que tenho um namorado poser! Que orgulho. 
 

4 de julho de 2004

Fico imaginando em como as coisas poderiam ser diferentes, se eu tomasse certas opções ao invés de outras. Várias vidas, dentro de uma só, onde a protagonista tem as mil facetas de um ator para se plasmar. Não que eu esteja desmerecendo as escolhas, até agora feitas, mas sinto que sempre falta algo...

Como o beijo que não dei hoje, pois estava cercada por um arame farpado (chamado lingua). Ou pq não escrevi daquela forma impressionante como de um colega de faculdade? (propaganda para o Juan). Ou melhor, pq eu falo tanto e no final das contas metade do que digo não se concretiza (conexão presente-passado-futuro).

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As dores tem aumentado a cada mês. E pior, estou com dor na garganta desde a última terça... será um mal presságio de que este mês não passará? Provavelmente, já que as 'férias' chegaram e meu (in)consciente criativo está pedido socorro por novas ilusões.

Outra coisa que me vem preocupado é a distancia, cada vez mais forte, entre nós dois. Será que todo relacionamente de um ano passa por esses contratempos, ou será que estamos no fim da paixão? Vejo-me em uma encruzilhada: de um lado uma vida domestica; do outro um caminho tortuoso e díficil de uma mulher ausente. Não quero me afastar, mas tão pouco me agrada desistir de um objetivo (no caso o profissional).

As coisas deveriam ser mais fáceis na idade média... só assim para que meus instintos domesticos aflorem sem engano.

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P.s* Marlon Brando morreu.