22 de dezembro de 2004

se o peito aperta: leio os arquivos da rosa.
se a dor é profunda: procuro por fotos de Bresson.
se tenho amigos: visito o flog da daph, do chico, da kaká, da horovits, da alegria...

se sinto falta: olho para minhas mãos.
se estou desconsolada: escrevo.
se não consigo ir adiante: escuto paul simon.

se quero morrer: pego uma faca.
Mas nao sou infantil como muitas para fazer o q nao é de meu direito.
as pessoas mentem.
mentem para agradar.

apresentam vc a família delas, pq vc é um agente transformador.
vc é mulher. não é menina. vc q é mulher ajuda em trabalhos academicos maternos.

as pessoas dizem q vc é especial.
única. muitão.

mas aí vc descobre q era mentira.
chora. fuma. se desespera. toma 3 tranquilizantes de uma vez.
e no final das contas fica escrevendo para os outros sentirem pena.

mas os outros nao existem.
vc nao existe.
2003-2004 nao existiu.

tudo nao passou de mentira.
e o q sobra são comprimidos, cigarros e orgias entre 'amigos'.

12 de dezembro de 2004

o sonhar é ultrajante.
nao gosto.
pra falar a verdade, tenho pavor.
meus sonhos estao, cada vez mais, confusos.
nao gosto.

6 de dezembro de 2004

Passei do ponto. cansei de estar aqui. não há mais nenhuma necessidade de minha estada neste lugar. muito isso, pq nao suporto a maneira como este me trata. se bem que este, faz isso com todo mundo.

vou embora pra minha terra. mine never ever land...