5 de maio de 2007

Maio Chegou

E eu zumzumbiei até aqui só para dizer isso. E outras coisas tumbém.

Senti sua falta. Muitos foram os motivos. Talvez porque esta casa fica tão vazia sem sua presença. Ao acordar de manhã, ver-me no espelho e perceber o quanto quero ser parecida contigo. Nestes dias funestos, eu levantava e nao tinha motivos para ter um bom dia. O café gostoso, que só você faz, tava muito doce ou muito fraco. Era feito por outros. A concentração habitual fora parar nas cucuias!

Foram onze dias no hospital. Sem você pra brigar comigo, pq nao te dou muita atenção. Vendo foto de quando viajamos juntas e sentindo o seu perfume (o mesmo que eu uso). Com isso, fiquei vazia. Mesmo sabendo que quando você foi parar naquele lugar, nao havia muita preocupação, mas mesmo assim me sentia preocupada.

Como foi bao te buscar ontem. Ver que a camisola do hospital tinha ficado pra traz e só dia onze você voltará a vesti-la, para depois nunca mais. Sei que depois que tudo acabar, você vai voltar pra casa e correr direto pro trabalho. Como fez hoje. Mas que o café da manhã vai voltar a ter o seu cheiro, e o banheiro também irá. Bão mesmo é acordar no domingo escutando aquele devd do Dire Straits que a senhora sempre coloca de manha cedo. Como é bão ter uma mãe. E sentir falta faz ter certeza que a minha é tudo pra mim. E sempre será.

3 comentários:

Augusto Kurt TMW disse...

num é?

ao menos eu não vou ter problemas para lembrar datas... =]

energia positiva para sua mãe!

see u...

Anónimo disse...

Peter teria problemas. Não entenderia. Mas eu sei. Mães preocupam, tiram do sério, mas são mães, e nunca teremos poder o suficiente para retribuir todo esse amor. É bom te ver assim.

B, b.

Unknown disse...

nunquinha.
por isso, para a mulher, existe um papel social chamado mae.

mas este eu nao vou desenvolver nesta vida.
nao mesmo...

... quem, afinal, sabe?

Beijos, beijos

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