1 de novembro de 2004

Espera pela mudança das doze horas.

Seis e cinquenta da manhã. Ela acorda. Choveiro, água, banho, espuma, toalha e guarda-roupa. Veste-se com rapidez. Perfume novo, lápis novo, sombra lemiste nova. Café, pão quentinho, conversas aleatórias e rua.

Lá pelas oito e quarenta começa: Sobe escada, procura professor, desce escada, pega chave, abre porta e liga computador. Jazz, pessoas chegam, pessoas andam, pessoas saem. Conversas espontâneas, assuntos diversos. constante de apreensão. Liga, desliga, " - Afê! As doze horas nao chegam nunca!".

Conversa conversa conversa... meninas conversam muito, sabe!.
Sou uma menina.
Acho que sim.
Conversa conversa conversa. Fofoca, fala mal dos outros, fala mal de si.

Poof! Onze e cinquenta. Assunto pendente bem longe daqui. Ela tem que ir, mas mas mas... agora não. Se já esperou até aqui, espera mais um cadin. Corre corre, tem que dar tempo. Gostaria que fosse isso, ou melhor, aquilo! Não, quem decide isso é ele. Cabelos lisos, olhos amendoados. Meio elfo, sabe. O cheirinho doce dele misturado com perfume. O nervosismo escondido atrás dos óculos escuros. O medo bate.

Bom, meio dia e cinquenta. Mais cinquenta minutos de conversa, para completar o dia. Opções, serviços prestados, amigos a parte. Ela cisma, não quer e ponto. Tenta enrolar, conta piada, diz que vai ser bom e no fim... Volta tudo ao princípio. Quem disse que discutir relação em calçada de rua dá certo?

E quem disse que apesar dos pesares, das brigas, angústias, seriedade, namoreco, carinhos, cama, beijos e abraços algum dia eu coseguiria viver sem a presença dele. Eu não! ATENÇÃO - Frase brega: se amar é sofrer, sofro porque amo você.

connecting and disconnecting listen Seatbelts - Yoko Kanno.



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