9 de janeiro de 2010

Adeus

Queria poder expressar em palavras o pesar que me acompanha. Mas não posso. Infelizmente não desta vez. Por que a culpa persegue meus passos e não posso olhar para trás com alegria, simplesmente porque tudo o que passou não voltará. Não tenho o direito de abraçar minhas lembranças. Tenho a obrigação de seguir em frente, sou forte, é o que dizem. Mas não sou. Sinto-me frágil e solitária.
Tenho dormido pouco, não consigo comer. Porém, as lágrimas que deveriam correr sobre minha face não sai. É um momento de luto, onde de repente vejo-me sem aquele que tanto quero bem. Mas não pertenço a este lugar. E grito nos pesadelos do dia e da noite, que este é o pior momento para o abandono. Mas você não vai escutar, não quer fazer-me sofrer mais. Mas como não sofrer mais do que estou a sofrer?
Enterrei as mágoas. Infelizmente a tristeza irá continuar para sempre. Não foi outra mulher, não foi por brigas, não foi por nada do que normalmente as pessoas separa-se. Minha interpretação seja não porque você me veja como amiga, mas sim por temer não conseguir desprender-se de mim mais para frente. Então, nega-me sua presença. E entristeço-me, porque é só o que me resta. Sofrer em silêncio, enquanto todo mundo acha que estou bem. Já que não tive coragem para contar. Tenho receio das perguntas.

Porque?!!?

Nunca saberei. Nem se fomos felizes ou simplesmente andamos por andar.

Vou arrancar a dor e enterrá-la sem sepulcro. Para esquecer basta a ignorância.

Seja feliz.

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