4 de fevereiro de 2005

se é bom ou ruim, espero que seja.

A felicidade instantânea pode se tornar uma forma fácil de ver a vida. Ela, necessariamente, não precisa ser completa ou simplismente infinita. O seu encanto está no instate. Seu segredo é mal. Não pode ser abençoadamente dividido entre tantos terrenos de uma única vez. Tem de ser diluído. Aos poucos.

Verdade seja dita, que a felicidade é [e somente é] uma singularidade dentro de uma existência. Como as plantas. Elas são felizes. Tem água, luz e as vezes admiradores. Não precisam de dicionários, faculdades e nem namorados. Ficam ali, esperando o tempo passar, com toda a paciência do mundo.

Apesar de tudo o que dizem da felicidade, ontem me senti feliz. Foi rápido, indolor e com bastante cor-de-rosa. Não fiquei com medo, nem tão pouco assustada. Aconteceu ali, naquele mesmo banquinho de shopping. Ali, comendo o sushi semanal. Bem ali onde não preciso falar feito uma metralhadora [como de costume].

Foi um momento feliz.

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