16 de julho de 2007

Tenho necessidade de mim, everyday. Continuo a consumir letras descartáveis. E isto, me transforma em não menos do que fui ontem. A tristeza que bateu, foi passageira. Mas, infelizmente, devo adimitir que quaisquer palavras negativas a este respeito enfurece-me a tal ponto que não mais consigo enxergar alegria no que agora chamo de passado.

Passado que denomino rabiscado. Imaturo, cego, cretino. De tal ponto, com tamanha injustiça, que nem cem mil palavras de conforto retirarão do peito esta injuria. Dez anos se passaram. Tantos foram aqueles que ajudaram. E mesmo assim, o menino ainda não percebeu o que aconteceu. Talvez, nem eu mesmo, adulto, posso chegar a precisar um pouco do que um dia foi presente.

'Sou um ser concomitante.' Esta frase não é minha. Mas é como se fosse. E felizmente, posso dizer que a partir desta realidade multilateral, chegamos aqui. Próximos dos Seis. E cheios de um real-quase-nada que aquece. Mas não transforma. Chego ao tal um terço da vida, acreditando piamente que dormi boa parte do percurso. E sem sofrimento. Pois, se ibernei nos últimos três, é porque nada de bom deve ter se passado por aqui.

Mais um ano, e fim. E, aí que a coisa toda começa. E depois, quem sabe um tal de trinta anos com cara de vinte e três.

Inté saudade.

2 comentários:

Anónimo disse...

Não sei o que dizer. Rabiscado. Tudo parece rabiscado. Os três dias oficiais de luto lá fora, e aqui, Tudo parece querer se mover de alguma forma, a qualquer custo. É o que posso dizer.

Beijos, beijos...

Anónimo disse...

não sei se essas palavras te confortam, mas eu te amo.Sem risco. michelle horovits

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