25 de abril de 2005

sabe quando nao tem mais nada pra dizer. e na garganta fica aquela qngustia que só dá quando se chora. porque eu tenho que chorar. e choro todos os dias por não ter a vida calma que os outros julgam que eu tenha. e eu queria muito isso.

queria muitas coisas. dentre elas a minha predileta é pensar que não sou quem eu sou. sem as responsabilidades, sem as pressões. uma vida interinha só pra mim. mas estou velha. não tenho o direito que só os jovens deteem. não tenho. não.

sinto. muito. mesmo. por não conseguir ser menina. por não poder terminar de escrever aquela análise. por não estar pronta para esta labuta incansável desta profissão que tanto quero. mas não posso ter.

[queria poder desaparecer e não me sentir culpada por isso]

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