olá diário. não estou tão certa assim das coisas que planejei. será mesmo que o que vem por aí é o que quero para a minha vida? não sei virou palavra de ordem, mas no decorrer do caminho, percebemos as pedras e notamos sua determinada importância. se é que elas tem alguma mesmo.
minha querida e eu voltamos as boas. aos poucos as coisas voltam a ser o que deveria ter sido durante aquele um ano e meio e ficamos separadas.
este último aniversário não deveria ter acontecido. perder um grande amigo tão de repente me fez ver que, talvez, eu esteja colocando as pessoas que gosto de lado e com a desculpa de sempre: falta de tempo. pensei que, talvez, aquele acidente de carro, poderia ter sido eu. menos de duas horas antes do choque do caminhão com o carro de herbert eu havia passado pelo local do acidente. cansada. saindo do hospital. droga, porque aconteceu? porque morrer assim? não consigo me convencer... de nada... de nada...
sinto falta de tanta gente que não caberia no espaço. não cabe em meu coração. separar-se é um momento delicado, onde devemos saber qual papel temos. e em qual cenário deveremos atuar. sinto não ser um anjo. não ter sido a melhor mulher. sinto ter tantas dúvidas.
sinto falta. de mim mesma.