29 de outubro de 2004
21 de outubro de 2004
Em lembrança ao dia 14 de outubro. -> Viagens...
É sempre bom viajar. Mudar o ritmo, explorar novos mapas. Mas o melhor da viajem, me parece ser, a volta para casa. E tudo começa na Rodoviária. Desce do carro, dá tchau pro pai e pra carlinha e segue o caminho. Escada vai, uma passada rápida ao banheiro e logo estamos comprando a passagem.
" - tem onibus pra taguatinga?"
"- sim, as 9hs. Plataforma 32. Pode ser?"
Claro! Pena que ainda eram 8hs05. Tem um banco perto do local de embarque. Que chato, criança gritando em rodoviárias são terriveis. Mas tudo bem, meu livro tem 463 páginas ainda não exploradas. Apesar das desventuras de Tuor [como um proscrito em Dor-Iomim], parecer uma leitura interessante, algo sempre chama mais a atenção. Uma, duas, por três vezes perdi a concentração. Mas desta vez por algo diferente. Ahhh, cigars... o doce cheiro do cigarro me trás lembranças... Opâ, mas está em mãos de um jovem. Camiseta azul, bermuda amarela, cabelo exercíto e brinco na orelha. Porque que isso chama tanta atenção?
Desconsidero o rapaz justo na hora do embarque. É melhor ir pra casa. Espera na fila pra mala. Espera na fila pra entrar. Ar condicionado estragado e velho sentado atrás. Opâ, o rapaz tb irá pra mesma localidade. Estou na janela poltrona 37. Ele? Logo a frente na janela poltrona 33. Tento voltar a leitura, mas novamente minha atenção se volta a um outro personagem. Será que essa mocinha de blusa azul não vai conseguir nunca encarchar esta mala??? Pois bem, voltando a leitura... ops... ela consegui arrumar a mala. Hum, adivinha? Corredor poltrona 34.
Os vinte primeiros minutos neste ônibus quente, definitivamente, dão sono. Pois bem, uma soneca só vai ajudar em um momento como esse. Por diversas vezes, no sono agitado, via as cadeiras 33 e 34 conversando. Hum... No mínimo diferente, mas acho que a mocinha nao vai ceder. Em um outro cochilo, acordo espantada com minha raiva para com os mais velhos [goianos]. Mas pq será que eles adoram conversar! Whatever, afinal o casal tah no quase. Está? Alexania na janela e quase vi o beijo. Desisto do livro e da paisagem para ver se a novela chega ao fim. Mas finalmente estamos chegando.
Hospital de Samambaia, está quase aparecendo e... OPÂ! Finalmente mocinho!!! O primeiro, segundo, terceiro, quarto... beijo estão rolando... ou quase... heheh... isso está ficando emocionante.
Taguatinga e sua incrivel sujeira urbana [graças ao metrô], chegaram. E os beijos nao param. Será que eles descerão juntos? Será que trocarão telefones? Hora de descer, e a mocinha de blusa azul sai. O rapaz fica. Eu me preocupo com minha mala e perco a mocinha de vista. Queria dizer apenas que tava torcendo por eles, mas não deu. Tudo foi tão rápido. Nada mais acontece. Ele fica sem mais beijos, ela vai com mala e tudo.
Ai ai, a vida alheia dá um ibope!
É sempre bom viajar. Mudar o ritmo, explorar novos mapas. Mas o melhor da viajem, me parece ser, a volta para casa. E tudo começa na Rodoviária. Desce do carro, dá tchau pro pai e pra carlinha e segue o caminho. Escada vai, uma passada rápida ao banheiro e logo estamos comprando a passagem.
" - tem onibus pra taguatinga?"
"- sim, as 9hs. Plataforma 32. Pode ser?"
Claro! Pena que ainda eram 8hs05. Tem um banco perto do local de embarque. Que chato, criança gritando em rodoviárias são terriveis. Mas tudo bem, meu livro tem 463 páginas ainda não exploradas. Apesar das desventuras de Tuor [como um proscrito em Dor-Iomim], parecer uma leitura interessante, algo sempre chama mais a atenção. Uma, duas, por três vezes perdi a concentração. Mas desta vez por algo diferente. Ahhh, cigars... o doce cheiro do cigarro me trás lembranças... Opâ, mas está em mãos de um jovem. Camiseta azul, bermuda amarela, cabelo exercíto e brinco na orelha. Porque que isso chama tanta atenção?
Desconsidero o rapaz justo na hora do embarque. É melhor ir pra casa. Espera na fila pra mala. Espera na fila pra entrar. Ar condicionado estragado e velho sentado atrás. Opâ, o rapaz tb irá pra mesma localidade. Estou na janela poltrona 37. Ele? Logo a frente na janela poltrona 33. Tento voltar a leitura, mas novamente minha atenção se volta a um outro personagem. Será que essa mocinha de blusa azul não vai conseguir nunca encarchar esta mala??? Pois bem, voltando a leitura... ops... ela consegui arrumar a mala. Hum, adivinha? Corredor poltrona 34.
Os vinte primeiros minutos neste ônibus quente, definitivamente, dão sono. Pois bem, uma soneca só vai ajudar em um momento como esse. Por diversas vezes, no sono agitado, via as cadeiras 33 e 34 conversando. Hum... No mínimo diferente, mas acho que a mocinha nao vai ceder. Em um outro cochilo, acordo espantada com minha raiva para com os mais velhos [goianos]. Mas pq será que eles adoram conversar! Whatever, afinal o casal tah no quase. Está? Alexania na janela e quase vi o beijo. Desisto do livro e da paisagem para ver se a novela chega ao fim. Mas finalmente estamos chegando.
Hospital de Samambaia, está quase aparecendo e... OPÂ! Finalmente mocinho!!! O primeiro, segundo, terceiro, quarto... beijo estão rolando... ou quase... heheh... isso está ficando emocionante.
Taguatinga e sua incrivel sujeira urbana [graças ao metrô], chegaram. E os beijos nao param. Será que eles descerão juntos? Será que trocarão telefones? Hora de descer, e a mocinha de blusa azul sai. O rapaz fica. Eu me preocupo com minha mala e perco a mocinha de vista. Queria dizer apenas que tava torcendo por eles, mas não deu. Tudo foi tão rápido. Nada mais acontece. Ele fica sem mais beijos, ela vai com mala e tudo.
Ai ai, a vida alheia dá um ibope!
19 de outubro de 2004
Um dia vou escrever um livro de proverbios.
E quem disse que nunca falei nada dos outros que falam tudo e de todos?
Nao falo mais de quem nao merece ser "apresentado", pois de certo esta apresentação já está feita.
De minha parte nao falta nada que posso em algum momento ser de grande valia para outros que nao gostam de aparecer.
Eu apareço? sim, apareço em vários lugares com fofíssimos que ilustram minha trajetória [semi]acadêmica, seja com um copo, seja com um sorriso.
Fotossíntese na alta estação do calor insuportávelmente insuportável pode parecer burrice, mas na maioria das vezes é fetal.
Fetal existe?
...
Que morram os que nao sofrem por nao lembrarem de outros que nem lembram mais de todos.
Fim!
E quem disse que nunca falei nada dos outros que falam tudo e de todos?
Nao falo mais de quem nao merece ser "apresentado", pois de certo esta apresentação já está feita.
De minha parte nao falta nada que posso em algum momento ser de grande valia para outros que nao gostam de aparecer.
Eu apareço? sim, apareço em vários lugares com fofíssimos que ilustram minha trajetória [semi]acadêmica, seja com um copo, seja com um sorriso.
Fotossíntese na alta estação do calor insuportávelmente insuportável pode parecer burrice, mas na maioria das vezes é fetal.
Fetal existe?
...
Que morram os que nao sofrem por nao lembrarem de outros que nem lembram mais de todos.
Fim!
6 de outubro de 2004
vermelho
Estranho ver o mundo assim, vermelho. De certo que a raiva proporciona uma gana angustiante, mas daí a ver o mundo em vermelho é outra coisa. Não gosto de certas pessoas, que classifico como coisas. Coisas que não serei jamais. Aproveitadores de nada em importância, que apenas estão aqui por privilégios. Estes muitos [que não são poucos], perturbam, chateiam, estressam. Enfim, me cansam.
Não quero, não posso, não vou com a vossa estúpida cara amassada. Dono da verdade absoluta do universo. Shit shit shit shit shit pra vc!
Pronto. Explodi!
Estranho ver o mundo assim, vermelho. De certo que a raiva proporciona uma gana angustiante, mas daí a ver o mundo em vermelho é outra coisa. Não gosto de certas pessoas, que classifico como coisas. Coisas que não serei jamais. Aproveitadores de nada em importância, que apenas estão aqui por privilégios. Estes muitos [que não são poucos], perturbam, chateiam, estressam. Enfim, me cansam.
Não quero, não posso, não vou com a vossa estúpida cara amassada. Dono da verdade absoluta do universo. Shit shit shit shit shit pra vc!
Pronto. Explodi!